Iniciei minha investigação realizando um levantamento de acervo, preocupada em realizar uma catalogação das fotografias de família. Por meio dessa metodologia, procurei estimar a quantidade de fotografias presentes no disco rígido do computador, assim como o espaço que estes arquivos ocupam e de que modo estavam armazenados.
Primeiramente, separei todas as pastas de fotos que estavam espalhadas em diversos lugares do computador, e reuni todas na área de trabalho para que eu pudesse começar a separar ano por ano e mês por mês. Utilizei os dados salvos nas propriedades de cada foto, assim como os dados disponibilizados pela câmera (quando a foto foi tirada, com qual dispositivo, etc.). Outra pista, foi perceber as datas que ficam gravadas nas fotografias digitais, configurada diretamente na câmera, mas percebi que algumas fotos possuíam uma data confusa que não condizia com o contexto: as fotografias da ceia de natal, por exemplo, possuíam outra data que não a de 24 de dezembro.
Então, tive que tomar outra estratégia para organizá-las. Fui relacionando a partir dos contextos, as festas de aniversário a partir das datas em que eu sabia que tratavam-se de aniversários, momentos marcantes ou momentos de férias (que tomavam espaço de janeiro ou fevereiro), utilizei-me da liberdade de construir este levantamento a partir de uma memória coletiva - que mais a frente neste estudo será melhor destrinchada. Além das minhas próprias narrativas de historiadora, tive o privilégio de poder consultar fontes vivas que usufruíram deste objeto em seu auge (e que também auxiliaram para a construção deste acervo como é) que me auxiliaram também a organizar as fotografias e suas datas. Assim, consegui chegar no seguinte levantamento:
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